Sangue e Fidel

Dentre os satisfeitos com a morte de Fidel Castro, moralistas apontam para os seus crimes contra a humanidade e o seu caráter tirânico e ditatorial. Ora, tais moralistas esquecem-se (ou nem consciência têm) que para o surgimento e imposição dos seus valores modernos, das suas posições científicas e, até mesmo, dos seus fazeres, muito sangue foi necessário. Os valores democráticos, igualitários, de liberdade e, até mesmo, os valores da cientificidade germinaram pela morte de inúmeros. Basta que se lembre da Revolução Francesa e dos inúmeros Giordanos Brunos. Com sangue também se cria.

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